O dia está vazio de amor,
O dia está vazio de vida,
O dia está vazio de cor.
Não me importa o ano, a data
Nada importa,
Só me importa
O quê o coração não comporta.
Quanto tenho que viver
Só para compreender
Que a vida dá voltas
E mesmo sem eu saber
Preciso dar cambalhotas?
Dar cambalhotas
Caindo de pernas tortas, bambas, vacilantes
E mesmo assim levantar
E mesmo assim caminhar
De uma maneira elegante
Com as pernas pesadas como as de um elefante
Com as pernas pesadas como as de um elefante
Fingindo querer
Continuar a viver.
Por quanto tempo
Vou suportar
As asperezas do nada
O silêncio detrás do dia
Aguardando uma resposta
Que traga algum alento...
... que ajude a relembrar
Que a caminhada
Se dá a passos lentos
E que é, muitas vezes, no relento
Que conseguimos acalmar
O coração de um rebento.
Por quanto tempo
Vou suportar
As asperezas do nada
O silêncio detrás do dia
Aguardando uma resposta
Que traga algum alento...
... que ajude a relembrar
Que a caminhada
Se dá a passos lentos
E que é, muitas vezes, no relento
Que conseguimos acalmar
O coração de um rebento.
4 comentários:
Nossa! Não sei o que dizer!
Fiquei emocionado ao ler este e os demais textos abaixo!
Quem amamos, de um jeito ou de outro, estará sempre perto de nós. Acredite!
Pedro Antônio
Kyria
Um belo poema. Parabéns
Bj
Mara
É emocionante mesmo e tão bem escrito. O importante é amar. Beijo
Sei o que é isso.Já perdi minha mãe também!!Depois de chorarmos muito a dor se abranda...Graças a Deus!!!
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