
Mesmo mudando de cor,
os olhos não querem ver.
Se negam a conhecer
os caminhos macios,
construídos ao redor da vida.
Caminhos de amigos,
com mãos que protegem.
Estes olhos aflitos
estão embaçados
pelo suor da lidapelas lágrimas do medo.
Repouse por um instante,
não precisa sair.
Olhe bem,
o clarão na noite
é de um glorioso cometa .
Fique um pouco além ,
enfrente os mares misteriosos
pois que são, desvendáveis.
Já, o olhar para o sentir o que não sentiu
o viver a vida que passou
é por demais pesado
por demais doído e,
deixará marcas no poeta sofrido.
Então fique mais e,
faça enquanto puder.
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