
Ah! pobre criança arteira,
cheia de vida e beleza
levando muito faceira
velhos baus de vida e tristeza.
Baus dispostos em fileira
trazidos de tras das memórias
de uma familia inteira.
Ah! esperta criança festeira
cheia de vontade e alegria
devolva bem ligeiro
os velhos baus de vida e tristeza.
Depósitos das memórias
de vidas verdadeiras,
de uma família inteira.
Ah! alegre criança risonha
retorne agora, flutuando
sem baus e sem correntes
pois que os deixou,
bem no fundo da noite
debaixo da sombra do dia.
Guardados junto às lágrimas
de uma familia inteira.
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